terça-feira, 31 de maio de 2016

Árabes e Islamismo: roteiro de estudos para os 7º anos




Árabes: Os árabes são um povo heterogêneo que habita principalmente o Oriente Médio e a África setentrional, originário da península arábica constituída por regiões desérticas. As dificuldades de plantio e criação de animais fizeram com que seus habitantes se tornassem nômades, vagando pelo deserto em caravanas, em busca de água e de melhores condições de vida. A essas tribos do deserto dá-se o nome de beduínos. Existem três fatores que podem ajudar, em graus diversos, na determinação se um indivíduo é considerado árabe ou não: →políticos: se ele vive em um país membro da Liga Árabe (ou, de maneira geral, no mundo árabe); essa definição cobre mais de trezentos milhões de pessoas. →lingüísticos: se sua língua materna é o árabe; essa definição cobre mais de duzentos milhões de pessoas. →genealógicos: Pode-se traçar sua ascendência até os habitantes originais da península arábica.




Arábia: A Arábia Saudita é um país que fica localizado no Médio Oriente.A Arábia Saudita é o país muçulmano mais famoso do mundo porque todos os anos há uma peregrinação religiosa à cidade de Meca.A capital da Arábia Saudita é a cidade de Riade.Geográficamente o lugar onde está situado a Arábia Saudita chama-se a Península Arábica.

Alcorão: O Corão é considerado pelos muçulmanos a palavra literal de Alá - Deus, em árabe -, revelada ao longo de 22 anos a Maomé. Para os islâmicos, ele é o profeta final, enviado para pregar a mesma mensagem de Jesus e de Moisés, que teria sido corrompida ao longo dos anos. O livro tem 114 capítulos ou surahs (suratas) e 6236 ayats (versos) e foi escrito para ser recitado - corão significa "recitação" ou "leitura". Não se trata de um relato religioso, mas de um código de leis que deve reger a vida em todas as áreas. Versa sobre os atributos de Deus, os crentes e suas virtudes e até temas de ciência. Alguns personagens da Bíblia, entre eles Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maria, são mencionados no livro como profetas do Islã.

B

Beduínos: São um povo nômade que vive nos desertos do Oriente Médio e do norte da África. Os beduínos representam cerca de 10% dos habitantes do Oriente Médio e têm o nome derivado das palavras árabes al bedu ("habitantes das terras abertas") ou al beit ("povo da tenda"). O mais provável é que essa cultura tenha surgido ainda na Antiguidade, no norte da atual Arábia Saudita. A partir do século 7, porém, quando os árabes conquistaram o norte da África, os beduínos se dispersaram também nesse continente. Na Arábia, onde sempre viveram os grupos principais, as difíceis condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras formas de roubo contra vizinhos e forasteiros. 



C

Caaba: Caaba refere-se ao enorme prédio cúbico, feito de pedra e coberto por um grosso pano preto, e de acordo com o islamismo é o local de adoração que Deus, ou Alá, ordenou que Abraão e Ismael construíssem há mais de quatro mil anos. A Caaba, situa-se no centro de uma enorme praça ao ar livre que é parte de uma enorme mesquita em Meca. Na haji, a peregrinação anual feita a Meca, mais de um milhão de muçulmanos afluem á cidade para orações e para dar sete voltas em torno da Caaba. É obrigação de todos os muçulamos fisicamente aptos fazer esta viagem pelo menos uma vez na vida. 

E

Estado Islâmico: O Estado Islâmico – que já foi chamado de Estado Islâmico no Iraque e na Síria (ISIS, em inglês) – originou-se como um braço da Al-Qaeda que atuava na região do Levante, na fronteira entre os dois países citados, mas logo se tornou independente da organização de Bin Laden e passou a atuar seguindo suas próprias regras. Os membros mais antigos da Al-Qaeda já declararam que o EI possui uma postura amplamente mais radical que a rede responsável pelos ataques do 11 de setembro.Assim como a Al-Qaeda, o EI também se guia por uma interpretação extremista da Jihad (guerra santa islâmica) e alimenta a possibilidade de ataques terroristas a países ocidentais, já que encara o Ocidente como um reduto de degenerescência moral e decadência religiosa. Para tanto, há, desde o início de 2014, uma intensa migração de jovens – sobretudo europeus – para a região dominada pelo EI com o objetivo de serem treinados para atuar em defesa do califado. O sequestro de jornalistas, embaixadores e outras pessoas que atuam no Oriente Médio é prática corriqueira do EI. Quando o grupo se sente ameaçado, executa com crueldade essas pessoas mantidas como reféns.




I

Islã: Em árabe, Islã significa "rendição" ou "submissão" e se refere à obrigação do muçulmano de seguir a vontade de Deus. O termo está ligado a outra palavra árabe, salam, que significa "paz" - o que reforça o caráter pacífico e tolerante da fé islâmica. O termo surgiu por obra do fundador do islamismo, o profeta Maomé, que dedicou a vida à tentativa de promover a paz em sua Arábia natal.

Islamismo: O islamismo é a religião fundada pelo profeta Maomé no início do século VII, na região da Arábia. O Islã é o conjunto dos povos de civilização islâmica, que professam o islamismo; em resumo, é o mundo dos seguidores dessa religião. O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado pJiior alguns de islamita. O termo maometano às vezes é usado para se referir ao muçulmano, mas muitos rejeitam essa expressão - afinal, a religião seria de devoção a Deus, e não ao profeta Maomé.

J

Jihad: Em árabe, a palavra significa "esforço" ou "luta". No islã, isso pode significar a luta interna de um indivíduo contra instintos básicos, o esforço para construir uma boa sociedade muçulmana ou uma guerra pela fé contra os infiéis.

Jihadistas: entendem que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos para a restauração da lei de Deus na Terra e para defender a comunidade muçulmana, conhecida como umma, contra infiéis e apóstatas (pessoas que deixaram a religião).





M
Maomé: É o profeta e a figura mais importante do islamismo.Nascido em Meca no ano 570 como Mohammad, passou a maior parte da vida como mercador analfabeto, mas, aos 40 anos, teria recebido suas primeiras revelações do arcanjo Gabriel. O fenômeno se repetiu por 23 anos e deu origem ao Corão, livro sagrado dos islâmicos. Maomé pregou a devoção a um Deus único (Alá), lutou contra o infanticídio e defendeu a divisão de terras dos ricos com os pobres, contrariando a classe dominante de Meca. Foi perseguido e mudou-se para Medina, onde estruturou uma poderosa tropa. Retornou dois anos depois e ascendeu como líder político. Naquele tempo, a sociedade árabe era dividida em tribos e clãs, e pode-se dizer que Maomé proporcionou uma unidade nacional por meio da religião, ajudando a posicionar a nação árabe como pioneira cultural e científica 200 anos depois.

Meca: neste local nasceu e está enterrado Maomé (570-652), fundador da religião islâmica. Situada na Arábia Saudita, a cidade já era ponto de parada de caravanas e centro comercial muito antes do nascimento do profeta. Mas os maometanos, também chamados de muçulmanos (hoje cerca de 1,2 bilhão de pessoas espalhadas pelo mundo), a converteram em sua capital. Pelos preceitos da religião, todo fiel tem o dever de visitar a cidade ao menos uma vez antes de morrer. Além disso, onde quer que esteja, tem que rezar cinco vezes por dia voltado para lá.

Mesquita:é um lugar sagrado para os muçulmanos, é onde os  muçulmanos se congregam para realizar as suas orações diárias. A palavra " Mesquita " é uma tradução do árabe; Masjid, que quer dizer um lugar de prostração.

Muçulmano: O muçulmano é o seguidor da fé islâmica, também chamado por alguns de islamita. 


S

Sharia: a lei muçulmana ou islâmica, tanto em relação à justiça civil e criminal, quando regulando a conduta individual, pessoal e moralmente. O corpo de leis baseado nos costumes fundamenta-se no Qu’ran e na religião do islam. Como por definição os Estados islâmicos são teocracias, os textos religiosos equivalem a leis, conhecidos no islam e pelos muçulmanos como Sharia ou lei Sharia



terça-feira, 24 de maio de 2016

Projeto "África: terra mãe": roteiro de viagem

Projeto “África: terra-mãe”
Roteiro histórico no Egito Antigo e Reino de Kush:



1)      Local a ser visitado: 
Templo de Karnak
Templo de Luxor
Pirâmides de Gizé
Rio Nilo
Templo de Abu Simbel
Piramide de Meroé 
Museu do Cairo

2)    Localização geográfica: 
3)    Meio de transporte (percurso): 
4)    Custo da viagem: 
5)    Tempo de viagem:
6)    Que atrações turísticas existem neste local? Existe cobrança de ingresso?
1 Pirâmides de Gizé
Se você não é marciano, há uma boa chance de que as pirâmides estejam na sua lista de prioridades de lugares a conhecer um dia. Visitando o Egito, é provável que esse seja o primeiro passeio do seu roteiro. Vá em frente: a paisagem é realmente deslumbrante, e a emoção de estar diante de uma das imagens mais icônicas do planeta é algo para não se esquecer jamais. Mas há outros monumentos que vão impressioná-lo ainda mais, acredite.
2 Karnak
Prepare-se para se sentir minúsculo diante da grandiosidade do complexo de santuários, quiosques, pilones e obeliscos dedicados aos deuses de Tebas e aos faraós. No grande templo de Amon-Rá, o conjunto de colunas gigantes em forma de papiro é arrebatador e coloca sob nova perspectiva todos os templos grandiosos em que você já esteve.
3 Abu Simbel
Os dois templos de Abu Simbel ficam diante do Lago Nasser, a apenas
40 quilômetros da fronteira com o Sudão, em uma paisagem que já seria bela se não tivesse um dos conjuntos de monumentos mais impressionantes do Egito. Quatro estátuas colossais com mais de 20 metros de altura guardam a entrada do templo, e parecem anunciar aos vizinhos do sul que deveriam pensar duas vezes antes de tentar invadir o país dos faraós.
4 Luxor
Concentra o maior número de monumentos por metro quadrado do Egito. O Nilo funciona como moldura deste museu a céu aberto que reúne o Vale dos Reis, onde você pode visitar os túmulos dos faraós, o templo da rainha-faraó Hatchepsut (acima), os colossos de Mêmnon e o templo de Medinet Habu.
5 Cruzeiro no Nilo
Uma das experiências mais emblemáticas do Egito, os cruzeiros no Nilo são uma ótima opção para percorrer o país aproveitando a paisagem do rio mais extenso do mundo. Há opções curtas (de três a quatro dias) e longas (pelo menos uma semana). A rota mais popular é a que liga Luxor a Assuã. O trecho, que costumava ser muito movimentado, está bem mais calmo desde 2011.
6 Museu Egípcio
O Museu do Cairo, bem ao lado da Praça Tahir, é daqueles museus aos quais se pode voltar várias vezes sem nunca sair com a sensação de que se viu tudo. A joia da coroa, porém, é o tesouro do faraó Tutancâmon (a múmia, no entanto, está no Vale dos Reis, na tumba original — aquela que ficou conhecida por uma "maldição").
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/viagem/noticia/2014/06/egito-um-pais-a-procura-de-turistas-4516125.html
7)     O que encontramos da história do Egito Antigo/Reino de Kush neste local?

8)    Se for um monumento ou construção em que época foi construído? Quem mandou construir? Qual o motivo da construção deste local?
Links para pesquisa:




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Templo de Karnak


Templo de Luxor



Rio Nilo



Pirâmides de Gizé



Pirâmides de Meroé




Museu do Cairo

segunda-feira, 9 de maio de 2016

PROJETO “ÁFRICA TERRA-MÃE” 6º ano: nascimento da civilização, humanidade e reinos antigos

PROJETO “ÁFRICA TERRA-MÃE”: nascimento da civilização, humanidade e reinos antigos
Tempo previsto: maio e junho de 2016

“Nós não somos africanos porque nascemos em África, nós somos africanos porque a África nasceu em nós.” 
Chester Higgins Jr.

OBJETIVO GERAL:
Conhecer e valorizar a história do continente africano compreendendo sua importância como berço do surgimento da humanidade e das primeiras sociedades complexas a partir do estudo dos reinos africanos da Antiguidade.  

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·                    Compreender as transformações culturais, sociais e políticas sofridas pelo continente africano e também a maneira como a cultura africana tem influenciado a cultura de outros continentes, especialmente o nosso,
·                     Romper com as práticas preconceituosas relacionadas à cultura africana, devido ao desconhecimento da sua história;
·                    Abordar a história da África ressaltando a Núbia e o Reino de Kush e suas relações com o Egito.  
·                    Reconhecer as principais contribuições e legado cultural dos reinos africanos da Antiguidade para o desenvolvimento das sociedades antigas.

Metodologia:
Os estudantes serão divididos em equipes e terão que após realizar pesquisas sobre os reinos africanos de Kush e Egito representar através de um roteiro de viagem os principais pontos históricos destes reinos, indicando suas principais contribuições dentro da história antiga.



  Desenvolvimento:
1- O que você sabe sobre a África? (Power point e aula expositiva)
2- Contribuições da África antiga no desenvolvimento das primeiras sociedades complexas (pesquisa e exposição dos dados)
3- Vídeo: Egito Revelado “Pirâmides” (Discovery Channel)
4- Elaboração do roteiro histórico de viagem para o Egito e Sudão a partir dos seguintes elementos:
- para onde viajar? Como chegar até o destino da viagem? Quanto tempo de viagem? Qual o valor da viagem? O que visitar e por onde passar? O que encontrarei neste lugar? O que aprenderei sobre a história deste reino africano visitando este lugar?
- cada equipe ficará com uma atração turística para apresentar.
5- socialização do roteiro através de apresentação de slides ou folder.

Locais históricos:
Sudão:
Maravilhe-se com as Pirâmides de Meroe
As pirâmides de Meroe são ponto turístico mais emblemático do Sudão. O produto de uma cultura bastante diferente da do Egito, estas pirâmides construídas de tijolos e íngreme brotam em grupos de uma dúzia de cada vez. Perto estão os sítios arqueológicos de Naqa e Musawarat Es Sufra, que são dignos de um desvio.
                             
Viajar de volta no tempo em Musawarat
Um dos maiores complexos antigo templo no Sudão, Musawarat é pensado para ser um local de peregrinação. Peregrinos modernos podem passear pelas colunas do grande cerco para estudar as paredes esculpidas representando os animais que já habitaram a região. Também vale a pena visitar a gravura de sala de casamento, e os estábulos de elefante.



Egito :
Templo de Karnak
Templo de Luxor
Pirâmides de Gizé
Vale dos Reis
Rio Nilo
Abu Simbel
Piramide de Quéops








sexta-feira, 6 de maio de 2016

Projeto Tempos Medievais 7º ano


Projeto Tempos Medievais
Professoras: Helena Lohmann e Luciana Brum
Turmas 72,73,74,75,76
Tempo: maio e junho de 2016
Objetivo geral: Entender o conceito de feudalismo como um sistema,envolvendo o nível econômico, o social, o político e o ideológico.

Metodologia:
Os estudantes serão divididos em equipes e realizarão as seguintes tarefas:
1-    Sorteio para a escolha do cenário, personagens, cotidiano a ser representado por dramatização ou através de exposição.
Cenário: campos (moradias dos servos), castelo, mosteiros, mesquitas, cidades, feiras
Personagens: servos (camponeses), nobres, monges, cavaleiros, árabes, comerciantes (burgueses)
Cotidiano: vestimentas, alimentação, diversões e jogos, moradias, educação (homens e mulheres), crenças e pensamento mítico.

2-     Pesquisa e preenchimento da ficha do personagem.
3-    Organização da apresentação.
4-    Socialização.

Ficha do personagem:
Grupo social:
Alimentação:
Vestuário:
Moradias:
Atividades que realiza:
Tem poder social? Qual?
Tipo de lazer:
Qual tipo de educação recebe?
Crenças sobre a morte:
Como eram tratados caso adoecesse?


Link para pesquusa: